Corte em benefício de atingidos pela tragédia em Mariana é investigado pelo MPF
• 16/09/2019 • Painel Alvorada

Corte em benefício de atingidos pela tragédia em Mariana, na região Central de Minas, será investigado pelo Ministério Público Federal. Conforme informou na sexta-feira (13) o órgão, aproximadamente 140 pessoas foram comunicadas por telefone que deixarão de receber o benefício pela Fundação Renova, responsável por reparar os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão.
O auxílio emergencial mensal é uma das medidas pactuadas após o rompimento da barragem da Samarco em novembro de 2015, que deixou 19 pessoas mortas, além de destruir comunidades e causar poluição em dezenas de municípios na bacia do Rio Doce.
Conforme acordo judicial, todas as pessoas que tiveram as atividades econômicas interrompidas em decorrência do episódio, devem receber o benefício. O cancelamento não pode ocorrer antes que as atividades produtivas tenham se restabelecido. A Fundação Renova tem 10 dias para responder ao Ministério Público Federal.
Em nota, a Fundação esclareceu que essas pessoas terão o Auxílio Financeiro Emergencial cancelado em razão da inexistência de impacto direto, já que o benefício foi concedido de forma emergencial logo após o desastre, sem que fossem feitas análises conclusivas para verificação da elegibilidade de cada pessoa.
Tags: Barragens , Mariana , Samarco , Ministério Público Federal , Desastre Ambiental
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