Vale apresenta ações para recuperação do Rio Paraopeba
• 19/12/2019 • Painel Alvorada

Obras emergenciais para evitar novos vazamentos de rejeitos da barragem que se rompeu em Brumadinho, na Grande BH, para o rio Paraopeba foram concluídas, segundo anúncio feito ontem pela Vale. As estruturas funcionarão como filtros para que os sedimentos não se desloquem, principalmente durante o período chuvoso, que vai até março.
A mineradora também anunciou que apenas 12% dos quase 13 milhões de metros cúbicos de rejeitos que vazaram da barragem foram retirados, tanto do solo, quanto do rio. A limpeza total destes locais só dever ser concluída em 2023. O romprimento da barragem da mina Córrego do Feijão, em janeiro, deixou 270 mortos, e 13 pessoas ainda estão desaparecidas.
Não foram identificadas irregularidades na barragem B5, da mina da Mutuca, em Nova Lima, na Grande BH, segundo informou ontem a Agência Nacional de Mineração. A estrutura passou por uma vistoria na terça-feira, a pedido do Ministério Público Federal, após a identificação de trincas. A Agência ainda disse que um parecer sobre a fiscalização será divulgado, porém sem data definida.
Por meio de nota, a Vale afirmou que a barragem é monitorada regularmente e tanto visualmente, quanto em termos de pressão de água, não apresenta nenhum problema que possa indicar comprometimento da estabilidade. Ainda ontem, o MP anunciou que vai negociar com a Vale a contratação de uma auditoria externa para monitorar a situação no local.
Tags: Vale , Rio Paraopeba
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